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Senta aí, espera o café.

E pra quem é apaixonado pelos indestrutíveis clichês populares – e digo populares porque o povão domina mesmo, hein – aqui vai um. “Quem é vivo sempre aparece.” Verdade. Nunca pensei, e nunca pensei mesmo, que um dia eu iria coagir com esse tipo de chavão brega, mas, aqui estou: concordo. Aparece mesmo. Aqui estamos.
Estava revirando uns papeis velhos procurando qualquer coisa que se assemelhasse com uma pasta intitulada “Documentos” quando vi alguns papeis rabiscados dobrados em meio a um antigo caderno. “Meu Deus, não as merdas daquele blog.” E foi quando eu tive a assustadora constatação de que Lavoisier estava completamente certo – ou bêbado – quando criou sua mais famosa lei “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” CALMA. Ninguém aqui virou travesti. Mas foi quando percebi que eu poderia sim retomar as atividades blogueiras. Porquê não?

MAS...

Preciso de um tempo para reunir relevantes trabalhos. E eu sei que vocês esperarão, ah, esperarão sim. Enquanto isso, senta aí, espera o café...

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Quer tragar ou quer chupar?

Uma campanha antifumo lançada essa semana pelo Ministério de Saúde da França mostrou um escândalo: Tragar um cigarro traz tanta submissão quanto fazer sexo oral. A propaganda é simples: imagens de adolescentes com um cigarro na boca em uma pose que sugere a prática de sexo oral forçado com um homem adulto. O resultado, é claro, foi o esperado: As pessoas, que provavelmente têm o hábito das duas práticas, se sentiram atingidas, humilhadas, revoltadas. Movimentos sociais como feministas, defensores dos direitos da criança e do adolescente se disseram "escandalizadas" com a mensagem e se mostram preocupados com o baixo nível para defender uma causa justa.



Uh, que meda.

Ei, ei, mas pera aí, foi só eu ou alguem mais percebeu que finalmente houve uma correta relação nisso tudo? Fumo não é, então, considerado um hábito de baixo calão, baixo nível, baixo o caralho por esse tipo de público que se sentiu ofendido? Então porque continuar com comercialzinho de caixinha de cigarro - sem o maior êxito, por sinal - só porquê a propaganda é "sutil"? Ok, ok, ninguem aqui está querendo que tudo vire um mar de baixarias e promiscuidade, mas, vamos ser justos. Alguem tinha que tomar uma providencia a mesmo nível. E foi isso que aconteceu. Segundo os publicitários responsáveis pela mensagem, essa foi a intenção: chocar a população, seja ela usuária do produto, ou não.

E é isso mesmo que tem de se fazer, oras. Quem disse que tratar vento a sopro não é eficaz? Que eu saiba, ninguem. O resultado pode até ser sim polêmico, mas, pode ser vitorioso, é um risco a se correr.

Apoiado.
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Fabulosas férias (des)necessárias

É incrível. Todo começo de ano é aquela depressão por causa do inicio das aulas. Pra quem ainda tá no colégio com seus emocionantes momentos adolescentes, novidades das ferias, inveja da viagem e tudo mais é até importante. Mas pra quem já tá na faculdade e tem de encarar professor mal pago, três horas de laboratorial, monitoria e intermináveis aulas com o novo conteúdo programático é um belo passo para o inferno. E por aí vai. Depois que toda a matéria foi - indevidamente, por sinal - passada, lá vem as provas. E é prova que não acaba mais: prova prática, seminário integrador, projeto interdisciplinar, prova agendada, visita técnica, estágio etc. É, literalmente, o fim. E o fim mesmo... é quando elas começam..







Ah, as férias..



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É quando se percebe que é por elas que mais se espera. Ah, as férias. As malas prontas, pessoas diferentes chegando, as havaianas e os óculos de prontidão, os filmes, nada de apostilas e nem slides. Ah, as férias.


Pera lá. Mas, eaí ?


Quando não se há nada o que fazer? Quando não se viaja e a cidade é totalmente desprovida de gente diferente e interessante? Quando só se tem o bendito pc e amigos insistentemente acomodados a ele ? E quando se é nerd ? E quando se odeia praia? Pronto. Lá se vai toda a vantagem de não estar se matando em salas de aula. Filmes são a única saída. As séries entram em ação e é o dia inteiro vendo capítulos e mais capítulos, as pessoas só querem sair a noite, isso é, quando não arranjam aqueles trabalhos fajutos e se prendem a eles. A situação é desesperadora. Realmente, não há nada o que se fazer. Os dias começam e acabam e tudo esta na mesma. Contudo, tem os amigos que ajudam nessas horas: inventam os programas mais 'estimulantes' que se possa imaginar. Ah, chega. É bem provável que haja arrependimento, mas, as férias são uma merda. São válidos os recessos e descansos. Mas para que não se crie empolgação, nada devia durar mais que duas semanas. É isso. Fora as férias, ou, por favor, idéias para o que se fazer nesse meio - grande - tempo.

É isso, ou pelo menos, até a próxima. Ou talvez.

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Tendência ou tentativa?

E lá vem mais um. Após, mais ou menos, dois anos do twitter.com ter tido seu apogeu no Brasil, lá está: quentinho chegando na prateleira mais uma distração para as pobres mentes desocupadas e, por isso, desordenadas. O formsping.me é a nova promessa de 2009. Estamos atrasados, de fato. Mas o que que tem? O Spring já é velho mesmo. Mas não é a atualização que está em foco e sim a mais intrigante pergunta. Isso vai pegar ? Pode-se falar o que quiser, mas o site é realmente viciante. Quem participa sabe que o insignificante numerozinho ao lado do Inbox muda o astral do dono. O negócio lá é simples. Fazer uma pergunta, posteriormente, o dono decide a validade do questionamento e... Pronto. Mais uma resposta inútil postada. E é sensacional ver qual é o maior sonho, o que ele esperou do ano passado, como estão sendo as férias (Pra ter tempo pra ficar lá estão, no mínimo, imprestáveis), qual a banda preferida e por aí vai, ou melhor cai. De fato, não há nada mais viciante (repito). Mas até quando vai todo esse tesão? Não quero fazer apostas, mas não julgo como vitorioso em cima dos demais. Depois de um tempo se torna irritante toda a futilidade.

Enfim, espero que valha à pena, pelo menos esse.

Por enquanto, até a próxima. Ou talvez.